Na Pesquisa Agrícola

Postagens sobre a pesquisa e o cultivo da mamoneira no semiárido.
Obrigado pela visita, boa leitura e volte sempre.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Secagem

Olá amigos, hoje vamos comentar um pouco sobre a etapa pós-colheita dos frutos da mamoneira. Porém, antes do beneficiamento que é a retirada da sementes de dentro dos frutos, é necessário que seja feita a secagem dos mesmos. Portanto, vamos falar nessa postagem da secagem e na próxima daremos continuidade com o beneficiamento, mostrando em fotografias algumas máquinas utilizadas nesse processo.
Após a colheita, os frutos são levados para um local apropriado para secar, pois a umidade dos frutos geralmente é alta. A secagem pode ser feita artificialmente ou naturalmente. Como estamos no semiárido e temos sol o ano todo, utilizamos a secagem natural, ou seja, a energia solar para a secagem e que é totalmente grátis.
Na secagem utiliza-se terreiros de chão batido, cimentado ou de alvenaria. Os cachos devem ser espalhados em camadas finas e uniformes e o período é variável a depender da insolação e do teor de umidade dos frutos. Para que haja uma boa secagem é preferível revolver os frutos pelo menos uma vez por dia e ao entardecer amontoá-los e cobrir com uma lona para evitar a umidade da noite.
Temos observado que muitos agricultores tem feito a secagem de forma inadequada, utilizando o próprio terreno onde é cultivado a mamoneira sem nenhum preparo do chão. Esse tipo de secagem pode prejudicar as máquinas utilizadas no beneficiamento, porque junto ao frutos vão muitas sujeiras como pedras e areias, além disso, pode prejudicar a qualidade do óleo das sementes e aumentar a acidez, depreciando o óleo.
A qualidade do óleo na indústria está diretamente ligada aos processos de manejo pelo qual passou a semente nas etapas de produção, beneficiamento e armazenagem. Então, é importante que o agricultor faça uma adequada secagem dos frutos para que se obtenha um beneficiamento melhor, um menor números de frutos "marinheiros", poucas sementes quebradas e uma boa qualidade de óleo.
Não deixem de visitar as fotografias de mamona em nosso panoramio: http://www.panoramio.com/photo/53260235 

terça-feira, 26 de julho de 2011

As pesquisas!!!!

Olá amigos! Hoje vamos falar um pouco sobre o andamento das pesquisas que estamos conduzindo. Na última postagem sobre o andamento dos experimentos falamos que estávamos na fase de colheita, pois bem, semana passada finalizamos as colheitas de todos os ensaios de pesquisas deste ano. Mas ainda não concluímos todas as tomadas de dados, ainda falta o dado principal que é o de produtividade.
Como podem observar na fotografia acima, temos diversos sacos de carvão vegetal que utilizamos para realizar a colheita das parcelas e assim verificar a produtividade de cada material. Então, nossa próxima etapa é o beneficiamento e depois de realizado todo o beneficiamento passaremos para a leitura da pesagem: pesagem total e peso de 100 sementes; e em seguida tiraremos uma amostra para enviar ao laboratório para a leitura do teor de óleo de cada material. 
O cálculo de produtividade é feito através da estimativa, ou seja, através de regra de três simples. Assim, a produção de cada parcela corresponde a área dessa parcela e daí faz-se a estrapolação para um hectare. Vamos a um exemplo prático: a parcela produziu 3 kg em 10m²
Produção da área da parcela.....................Área útil da parcela
3kg...............................................................10m² = tamanho da parcela
X?.................................................................10.000m² = 1 hectare
X= 10.000x3/10 =====X = 3.000kg/ha
O beneficiamento  também é um processo demorado porque é preciso muito cuidado para não misturar os materiais e também porque são quantidades pequenas o que exige atenção para evitar perda de sementes.  Nas próximas postagens vou comentar sobre a secagem, o beneficiamento e as máquinas utilizadas nessa etapa.
Visitem nossas fotos no panoramio, temos várias fotografias georefenciadas de mamona na microrregião de Irecê: 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Número de plantas ideal = Espaçamento recomendado

Olá amigos, dando continuidade a postagem sobre o número de plantas ideal para se cultivar um hectare de mamona, vamos comentar sobre as três cultivares da Embrapa Algodão: BRS Nordestina, BRS Paraguaçu e BRS Energia em regime de sequeiro de acordo com as recomendações para o semiárido.
BRS Nordestina: Cultivo
Espaçamento: 3,0m x 1,0m. O ideal é que se tenha 3.333 plantas por hectare.
BRS Paraguaçu: Cultivo
Espaçamento: 3,0m x 1,0m. A quantidade de plantas ideal é 3.333 plantas por hectare.
BRS Energia: Cultivo
Espaçamento: 1,0m x 1,0m. A quantidade de plantas ideal é 10.000 plantas por hectare.
O cálculo para saber qual número de plantas adequado é simples: Vamos considerar a cultivar BRS Energia. Calcula-se a área que uma planta ocupa no solo. Essa área é dada pelo espaçamento recomendado, nesse caso 1,0m x 1,0m. Então, multiplica-se 1,0m x 1,0m = 1m². Depois, calcula a área disponível para o cultivo da mamona. Nesse caso vou considerar a área de um hectare = 10.000m². Finalmente é só dividir a área do terreno pela a área da planta (10.000/1 = 10.000 plantas/hectare). Porém, o agricultor não precisa saber disso, basta apenas saber o espaçamento recomendado pela pesquisa e plantar a mamona conforme as recomendações de espaçamento que depende da cultivar.
A mamoneira apresenta vários fatores que podem afetar a produtividade, o mais conhecido dos agricultores é  quantidade e distribuição das chuvas durante o ciclo da cultura. O zoneamento agroclimático é muito importante pois fornece informações ao produtor sobre a melhor época de plantio e como na mamoneira os primeiros racemos são os mais produtivos, deve-se realizar o plantio dentro do zoneamento logo no início das chuvas, porque mesmo que haja estiagem depois, a mamona tolera sem grandes prejuízos na produção.
Você agricultor pode está se perguntando para que tudo isso? A resposta é simples: obter uma produtividade satisfatória. A agricultura é uma atividade de risco e para diminuir esses riscos é preciso usar técnicas de cultivo adequadas. Ressaltamos que tudo que falamos acima é para os agricultores que cultivam mamona em regime de sequeiro. Para as condições de irrigação são outras recomendações.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Unidade Demonstrativa Implantada em São Gabriel

Olá amigos, ultimamamente temos recebido muitos agricultores interessado em conhecer e cultivar a nova variedade de mamona da Embrapa Algodão: a BRS Energia. Como nessa época as condições climáticas não são favoráveis ao plantio em sequeiro, selecionamos uma área no município de São Gabriel FOTOGRAFIA e hoje implantamos uma Unidade Demonstrativa com a BRS Energia sob o regime de irrigação.
A Unidade Demonstrativa foi implantada em quatro densidades de plantio: 1,0x0,5m; 1,0mx1,0m; 1,5mx0,5m e 1,5mx1,0m.  Então, como eu já havia comentado em outra postagem UNIDADE DEMONSTRATIVA sobre a possibilidade de implantarmos a Unidade Demonstrativa nesse município, hoje se concretizou.
Nosso objetivo é apresentar a nova cultivar da Embrapa Algodão FOTOGRAFIA aos agricultores e técnicos do município de São Gabriel e levar informações sobre o cultivo da mamoneira de uma forma geral. Pretendemos realizar seminários, mini-curso, palestras, visitas técnicas e dias de campo nessa Unidade Demonstrativa FOTOGRAFIA, além de avaliarmos qual o melhor espaçamento de cultivo dentre esses quatro implantados. Mais detalhes sobre a cultivar BRS Energia: BRS ENERGIA.
Salientamos que para que essa Unidade Demonstrativa fosse implantada contamos com o apoio do Secretário de Agricultura Sr. Lindomar, que também é um produtor de mamona e uma pessoa comprometida com o desenvolvimento agrícola de seu município, principalmente com os agricultores familiares procurando fortalecê-los. Também busca parcerias com instituições públicas e privadas que possam apoiar e implantar projetos naquela município. Outro dia ele promoveu um dia-de-campo com os presidentes das associações DIA DE CAMPO.
A mamoneira apresenta grande valor socioeconômico para os pequenos e médios agricultores com mão-de-obra familiar nesse município. Atualmente, São Gabriel juntamente com Cafarnaum  são os maiores produtores de mamona da microrregião de Irecê e lideram tanto em área plantada como em produção, segundo os dados do IBGE de 2009.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Número de plantas ideal

Olá amigos, hoje vou comentar um pouco sobre a quantidade de plantas de mamoneira ideal para o cultivo em um hectare. Para isso, é preciso saber inicialmente as características de cada cultivar, porque esse número não é fixo e varia de variedade para variedade. Para cada cultivar existe um número ótimo de plantas. Isso porque temos variedades de porte alto, médio, baixo e não, além dos híbridos.
O espaçamento recomendado para cada material determina a quantidade de plantas ideal para a cultivo http://www.panoramio.com/photo/50593827. Lembramos que o espaçamento recomendado pela pesquisa é que aquele onde se obtem a maior produtividade, ou seja, o melhor ajuste para se obter a máxima produção. E o que pode acontecer se o agricultor não utilizar o espaçamento recomendado?
Não existe uma resposta absoluta porque exitem muitos fatores que podem influenciar positivamente ou negativamente. Mas no geral quando se cultiva em alta densidade, ou seja, com um número de plantas acima do recomendado, as plantas começam a competir entre si por água, nutrientes e luz e a produtividade pode ser reduzida. Do outro lado, quando se cultiva um número de plantas abaixo do recomendado, grande parte do solo não será aproveitado, podendo levar também a redução da produtividade, além de deixar o solo desprotegido e sujeito a erosão. http://www.panoramio.com/photo/53260493
São muitos os fatores que podem influenciar e alguns são variáveis de ano para ano, como a quantidade de chuvas. Outro fator decisivo é o tipo e a  fertilidade do solo. Os fatores que não temos controle quando estamos cultivando podem influenciar bastante a produtividade para baixo ou para cima. Assim, os agricultores de regiões próximas poderão está satisfeito ou insatisfeito com a produtividade cultivando fora da densidade recomendada. Por isso é bom sempre usar o espaçamento recomendado de cada variedade, porque mesmo sabendo que esses fatores são decisivos para a produção, mas a produtividade final irá ter uma variação menor e dentro dos resultados esperados, não havendo, portanto, uma grande diferença de produtividade para locais próximos.
Na próxima postagem darei continuidade a esse assunto. Bom final de semana!!!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

As pesquisas!!!

 Olá amigos!!!Há dias não comento sobre o andamento das pesquisas, não é verdade? A explicação é que estamos fazendo um tratablho repetitivo de coletas de dados e por isso pouco temos a acrescentar. Mas, hoje vamos comentar sobre o andamento das pesquisas, dando continuidade as postagens anteriores sobre o andamento das pesquisas. 
Finalmente concluímos a seleção de plantas que apresentaram tolerância ao deficit hídrico, bem como a leitura de todas as características de todos os ensaios. A nova etapa agora é a realização da colheita, que já se encontra em andamento.  Então, como vocês podem observar temos muito trabalho e diversas etapas no desenvolvimento de uma pesquisa científica agrícola. A tomada de dados durante todo o ciclo da cultura da mamona é fundamental para a geração de tecnologias. Esses dados coletados serão transformados em informações preciosas que gerarão novos conhecimentos e retornarão ao agricultor em forma de tecnologia. Então, todos os milhares de números que coletamos isoladamente não significam nada e não servem para nada, exceto para pessoas que tem conhecimentos sobre o assunto. Assim, todos esses milhares de números geram conhecimentos importantes para a sociedade. E assim, são desenvolvidados, por exemplo, novos cultivares.
Falando em obtenção de cultivar, podemos fazer uma observação: é um processo lento seu desenvolvimento. Para que seja obtida é preciso a realização das etapas acima durante vários anos. Começa com a identificação de materiais promissores que apresentam bom comportamento agronômico e com características interessantes ao cultivo como elevada produtividade ou resistência a pragas, etc. Os materiais identificados são avaliados em diferente locais durante vários anos consecutivos. Assim, se o resultado for satisfatório, ou seja, se  o material confirmar sua superioridade, é então aprovado e registrado no Ministério da Agricultura. Daí em diante é multiplicado e liberado para os agricultores. Então, pesquisa requer tempo, disposição e recursos financeiros. Assim, a pesquisa gera conhecimentos que são incorporados ao sistema de cultivo e contribui para o desenvolvimento da sociedade.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cigarrinha

Olá amigos,  outro dia comentei sobre as principais pragas que atacam a mamoneira, pois bem, hoje vamos comentar um pouco sobre uma delas: Cigarrinhas (Agallia sp. e Empoasca sp.). São insetos pequenos, bastante ágeis e vivem em média 60 dias. O gênero Empoasca é de coloração esverdeada e são importantes pragas do feijão.

 Alimentam-se da seiva da planta e podem injetar toxinas nas folhas que fazem com ela fiquem deformadas em forma de bacia, ou seja, ocorre a curvatura da borda da folha.
Este ano de 2011, temos observado que o ataque dessa praga está sendo restrito à alguns locais da microrregião de Irecê, porém, sem causar grandes prejuízos para os agricultores.
São poucos os produtos químicos registrados para a cultura da mamona, assim, não recomendamos nenhum produto. Porém, O controle dessa praga pode ser feito com o uso de inseticida a base de monocrotofós.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Solos III


Caros leitores, continuando a falar sobre solos, hoje vamos comentar sobre as práticas agrícolas que favorecem o processo da desertificação e da degradação das terras e que devem ser abolidas.
De início vem o desmatamento. Essa prática provoca a perda da biodiversidade, redução da matéria orgânica dos solos, degradação do solo, além de deixar as terras desprotegidas e assim sujeitas à erosão. Também atua no processo de desertificação, nas condições climáticas e hidrográficas.
Subsequente ao desmatamento vem as queimadas. O fogo compacta a terra, destrói a matéria orgânica, acaba com flora e a fauna do solo, além de liberar gás carbônico na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global.
Desmatou, queimou, agora vem o preparo do solo que na maioria das vezes é realizado com implementos inadequados http://blognapesquisaagricola.blogspot.com/2011/05/preparo-do-solo.html contribuindo ainda mais para a degradação.
Depois da terra toda prontinha, vem a implantação da cultura. Adivinha? Monocultivo. A monocultura causa desequilíbrio no sistema como um todo e a partir de então começam os problemas. Aumento das pragas e das doenças. Uso irracional cada vez maior de adubos e agroquímicos. Irrigação mal conduzida. Aumento do custo de produção. Diminuição da produtividade. Acho que esse solo já está inutilizado e sendo abandonado. Chega...é triste demais!!!Bom Final de Semana.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Solos II

Olá amigos, dando continuidade ao assunto da postagem anterior, finalizei a postagem dizendo que a região de Irecê tem um grande desafio que é a recuperação de seus solos. Além de precisar revitalizar os rios e veredas existentes que se encontram degradados. A boa notícia é que já existem projetos em execução nesse sentido.
Os solos dessa microrregião encontram-se compactados em sua maioria, como já relatei em outras postagens. Então, o grande desafio é a realização da descompactação que muitos falam que é a solução. Eu, particularmente, fico com o pé atrás quando escuto falar na descompactação, não porque não seja viável ou que não seja possível ou que não traga benefícios, mas pelo fato de se tornar um problema maior no futuro se for mal executado. Esses solos são solos que apresentam características peculiares e, portanto, requer um manejo adequado e diferenciado para que esse problema possa ser resolvido e não aumentado.
Para uma agricultura sustentável, produtiva e ambientalmente correta é fundamental práticas conservacionistas de preparo do solo, rotações de culturas e consórcios adequados, uso de adubação verde e de controle biológico de pragas, bem como outras técnicas de manejo que propiciem a utilização eficiente dos recursos naturais. Os recursos naturais não são infinitos e não nos pertence, é preciso consciência e responsabilidade em seu uso de forma que as futuras gerações também tenham o prazer de usufruir de um meio ambiente saudável.


Visitem nosso panoramio: http://www.panoramio.com/photo/51080934

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Solos


Caros leitores, dando continuidade aos diversos assuntos relacionados ao cultivo da mamoneira, principalmente aqueles encontrados na microrregião de Irecê - BA, vamos abordar nessa semana assuntos relacionados aos solos. 
A degradação dos solos agrícolas é um dos grandes problemas para os agricultores dessa região. Os estabelecimentos agrícolas são tipicamente familiar, ou seja, pequenas áreas para o cultivo. Isso tem levado ao uso intensivo dessa terras agricultáveis, cuminando na degradação gradativa da capacidade produtiva dessas áreas. Aliada a isso está o uso/manejo inadequado do solo que alteram os atributos físicos, químicos e biológicos. O baixo nível técnico, a deficiência na assistência técnica e o uso de implementos inadequados para a agricultura contribuem para com as causas da degradação desses solos.
Os solos do platô de Irecê são solos de alta fertilidade natural. Porém, ao longo dos anos, esses solos têm sido trabalhado intensivamente pelo homem provocando uma ação desvastadora sobre os recursos naturais tendo afetado drasticamente a capacidade produtiva dessa região. A materia orgânica que determina em parte a produtividade do solo já não mais é detectada na análise de solos. Porque será? E o que fazer agora? Como fazer? São questões fáceis de responder, mas difíceis de executar. É preciso que se pense mais em sustentabilidade. É um desafio que essa região terá de superar.

















Visitem nosso panoramio: http://www.panoramio.com/photo/50616784

sexta-feira, 1 de julho de 2011

BRS Energia irrigada

Caros amigos leitores, a escassez de chuvas na maior região produtora de mamona do Brasil - microrregião de Irecê, BA - creio que é de conhecimento da grande maioria, mesmo porque tenho relatado em postagens anteriores. Então,  muitos agricultores estão começando a irrigar mamona dado o bom preço das sementes no mercado atualmente e as grandes decepções com as hortaliças.
Assim, segundo relatos de alguns agricultores, a irrigação de um hectares de tomate ele irriga mais de cinco de mamona e com a garantia que vai produzir bem e vender a um bom preço. Além disso, o investimento com a mamona é pequeno frente as hortaliças. Com o crescente uso da irrigação da mamona também tem crescido a procura pela cultivar BRS Energia que além de precoce é bastante produtiva. Porém, recomendamos cautela porque não é a salvação, tem potencial sim, mas está tendo muitas especulações com relação a sua produtividade.
Na literatura encontramos que a mamoneira para produzir satisfatoriamente precisa de mais de 500mm de água. Pois bem, outro dia eu estava lendo sobre esse assunto e encontrei alguns resumos sobre a BRS Energia irrigada onde o autor estudou lâminas de irrigação entre 500mm a 850mm e concluiu que uma lâmina de 650-700mm foi a que obteve melhor resultado, tendo o crescimento e desenvolvimento mais adequado.
Outro artigo que li falava da frequência da irrigação, nessa publicação o autor concluiu com sua pesquisa que para uma boa produção, a irrigação deveria ser menos frequente, ou seja, irrigar pouco, porém com uma maior lâmina de água. Bom Final de Semana!!!
Visitem nosso panoramio: http://www.panoramio.com/photo/50616784.