A Embrapa Algodão desde que começou a pesquisa com a mamoneira já lançou 3 cultivares. Hoje vou falar da cultivar BRS 188 Paraguaçu e em outro dia falarei da BRS Energia, a mais nova cultivar registrada.
BRS 188 Paraguaçu
A cultivar BRS Paraguaçu apresenta porte médio, com altura média de 1,60m, caule de coloração roxa e coberto de cera, racemo oval, frutos semi-deiscentes e semente grande, de cor preta, pesando aproximadamente 0,71g e contendo 48% de óleo. A floração inicia-se aproximadamente aos 50 dias após a emergência. Deve ser plantada em espaçamento entre linhas variando de 3m (consorciado) a 2,5 (solteiro) e 1m entre plantas. Essa cultivar foi desenvolvida para plantio em região semiárida e para uso na agricultura familiar, com plantio e colheita manual, ciclo longo (até 250 dias se houver disponibilidade de água) e boa tolerância à seca. Tem susceptibilidade moderada ao mofo cinzento. Em condições normais, com fertilidade do solo mediana, altitude superior a 300m, tratos culturais adequados e pelo menos 500mm de chuva pode produzir 1.500 kg/ha de sementes a cada ano.
A cultivar BRS Paraguaçu apresenta porte médio, com altura média de 1,60m, caule de coloração roxa e coberto de cera, racemo oval, frutos semi-deiscentes e semente grande, de cor preta, pesando aproximadamente 0,71g e contendo 48% de óleo. A floração inicia-se aproximadamente aos 50 dias após a emergência. Deve ser plantada em espaçamento entre linhas variando de 3m (consorciado) a 2,5 (solteiro) e 1m entre plantas. Essa cultivar foi desenvolvida para plantio em região semiárida e para uso na agricultura familiar, com plantio e colheita manual, ciclo longo (até 250 dias se houver disponibilidade de água) e boa tolerância à seca. Tem susceptibilidade moderada ao mofo cinzento. Em condições normais, com fertilidade do solo mediana, altitude superior a 300m, tratos culturais adequados e pelo menos 500mm de chuva pode produzir 1.500 kg/ha de sementes a cada ano.
A pesquisa tem procurado resolver os problemas existentes no cultivo da mamoneira. O melhoramento genético tem dado uma grande contribuição, lançando cultivares adaptadas ao semiárido. Apesar desse esforço observa-se que a produtividade ainda é muito baixa, não por falta de genótipos produtivos mas sim pela não utilização desses materiais adaptados pelo produtor. O que se tem constatado é que na maior região produtora de mamona no Brasil o plantio da mamoneira é realizado com sementes adquiridas no comércio local, grãos sem procedência. Isso tem consequência na produtividade. Observa-se um aumento na incidência de pragas e doenças e redução da produtividade. Materiais adaptados como a BRS Nordestina e BRS Paraguaçu apresentam potencial genético para uma produtividade satisfatória com as condições climáticas do semiárido.
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