Na Pesquisa Agrícola

Postagens sobre a pesquisa e o cultivo da mamoneira no semiárido.
Obrigado pela visita, boa leitura e volte sempre.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cultivar BRS 149 Nordestina

Hoje vou falar sobre a cultivar de mamona lançada pela Embrapa Algodão em 1998 adaptada ao semiárido brasileiro. Desde 1987 a Embrapa Algodão vem pesquisando a cultura da mamona e desenvolvendo cultivares com adaptação edafoclimáticas ao semiárido; e até o momento já foram registradas 3 cultivares (conhecidas como Nordestina, Paraguaçu e BRS Energia). Hoje falarei apenas da Nordestina, depois falarei das outras porque não gosto de postagens grandes, acho cansativo para quem ler. Eu particularmente não gosto de ler; gosto do simples e objetivo. 
BRS 149 Nordestina 
É uma cultivar de porte médio desenvolvida nas condições climáticas do semiárido, apresenta altura média de 1,90m, caule de coloração verde e coberto de cera, racemo cônico, frutos semi-deiscentes e semente grande, de cor preta, pesando aproximadamente 0,68g e contendo 49% de óleo. A floração inicia-se aproximadamente aos 50 dias após a emergência. Deve ser plantada em espaçamento entre linhas variando de 3m (consorciado) a 2,5 (solteiro) e 1m entre plantas. Essa cultivar foi desenvolvida para plantio na região Nordeste e para uso na agricultura familiar, com plantio e colheita manual, ciclo longo de até 250 dias se houver disponibilidade de água e boa tolerância à seca. Tem susceptibilidade moderada ao mofo cinzento. Em condições normais, com fertilidade do solo mediana, altitude superior a 300m, tratos culturais adequados e pelo menos 500mm de chuva pode produzir 1.500 kg/ha de sementes por safra.
Gente, gostaria de solicitar os leitores anônimos para seguirem  o blog  e fazerem comentários sobre as postagens, podem seguir. Se ninguém me seguir vou achar que não tem ninguém lendo e vou desprezar o blog. Sigam...Comentem.



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Projeto de Transferência de Tecnologia

Hoje recebi o e-mail da sede informando que posso fazer a distribuição do orçamento do projeto que aprovei para transferência de tecnologia para a agricultura familiar. Esse é meu primeiro projeto aprovado e não é nada fácil usar uma ferramenta pela primeira vez, então estou tendo um pouco de dificuldade, mas vou fazer direitinho. 
Em uma postagem anterior escrevi um parágrafo sobre transferência de tecnologia, onde comentei que existe necessidade de intensificar ações de transferência de tecnologia. Vejo que em todo Brasil existe carência de assistência técnica, principalmente para os agricultores com mão-de-obra familiar "agricultura familiar". As instituições de Assistência Técnica e Extensão Rural existem em todo o país. Não sei porque não funcionam como deveriam funcionar, talvez o modelo deva ser modificado. O certo é a agricultura familiar carece de assistência técnica. Então, resolvi elaborar um projeto de transferência de tecnologia com o objetivo de capacitar técnicos e agricultores familiares que cultivam algodão e mamona no Nordeste brasileiro.

Nosso objetivo:
  • Transferir tecnologia e conhecimento sobre os sistemas produtivos das culturas do algodão colorido e da mamona na agricultura familiar e capacitar técnicos da extenção rural e agricultores familiares em seus cultivos para fortalecer a agricultura familiar do semiárido brasileiro, contribuindo para a geração de renda e aumento da produtividade.
  • Validar sistema de cultivo do algodão e da mamona junto aos agricultores familiares do nordeste brasileiro através de Unidades de Teste e Demonstração (UTDs).
  • Promover, organizar e realizar cursos, seminários, palestras e dias de campo para agricultores familiares, técnicos agrícolas e agentes envolvidos nesses agronegócios.
Abaixo fotografias de eventos realizado em 2010.













      quarta-feira, 27 de abril de 2011

      Semiárido e Mamona

      O semiárido brasileiro apresenta condições climáticas satisfatória ao cultivo da mamoneira. É verdade, porém, nossa região é muito limitada e já sabemos disso. O cultivo de qualquer cultura nessa região precisa ser bem planejada porque o risco de insucesso é grande. Seu plantio deve ser de acordo com início das chuvas e obedecendo sempre o zoneamento agroclimático. Mas porque estou falando disso? Bem, hoje fui fazer uma visita aos nossos ensaios de pesquisas como é de costume e observei como é importante o zoneamento agroclimático. Já é bem visível a diferença entre os diferentes ensaios de pesquisas. Se observa claramente no desenvovimento das plantas. Com um atraso de apenas 15-20 dias no plantio, a produção da planta cai sensivelmente (no final colocarei as duas fotografias). Nosso semiárido é riquíssimo, é tanto que poduzimos e exportamos uma grande variedade de frutos in natura para todos os continentes. 
      A agricultural familiar e de sequeiro é um outro universo e é totalmente dependente das condições climáticas, principalmente do período chuvoso. Este está mudando a cada ano devido as mudanças climáticas que estão ocorrendo com planeta. Outro dia eu estava obsevando os dados meteorológicos de uma estação do semiárido e percebi que a quantidade de chuvas que cai anualmente não se modificou e nos anos mais recentes até tem tido um aumento pluviométrico. Então como se justifica a frustação dos agricultores por não conseguirem produzir como antigamente? É uma resposta que envolve vários fatores. Mas, observando os dados pluviométrico observei que apesar da quantidade de chuvas ser a mesma, a sua intensidade e distribuição foi alterada com as mudanças climáticas que vêm ocorrendo. Vamos a um exemplo para deixar claro minha observação: Considere que chove 160mm no período de janeiro a abril. Antigamente esse precipitação ocorria mais ou menos regular e a cada 15 dias ocorria uma chuva de 20mm. Hoje, nesse mesmo período ainda continua a chover esses mesmos 160mm, porém de forma irregular e com maior intensidade, ou seja, em uma chuva rápida, chove o que era previsto para o mês todo, em nosso exemplo 40mm em poucas horas. Esses valores são fictícios e não refletem a realidade, foi apenas um exemplo.
      Quando as chuvas ocorrem mais ou menos bem distribuídas e com baixa intensidade, toda a água que cai sobre o solo vai infiltrando e sendo acumuladas, ficando disponível para as plantas. Do contrário, a alta intensidade provoca escoamento que é bastante prejudicial pois lixivia o solo e provoca erosão. Então, um bom manejo do solo é fundamental para diminuir os problemas que as chuvas torrenciais provocam.
      Foto 1: Plantio em 04/01/2011
      Foto 2: Plantio em 20/01/2011
      Foto 3: Manejo do solo, plantio em curva de nível.


      terça-feira, 26 de abril de 2011

      A mamoneira e sua importância para o semiárido

      A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma oleaginosa de elevado valor socioeconômico para o Nordeste, fonte de matéria-prima para o biodiesel e gerador de divisas para o país, apresentando-se como uma fonte de renda alternativa de pequenos produtores com mão-de-obra familiar no semiárido nordestino. Apesar da Bahia se destacar na produção de mamona baga, a tecnologia utilizada pouco evoluiu. 
      O Programa Nacional de Produção de Biodiesel lançado pelo Governo Federal criou oportunidades para exploração das matérias-primas oleaginosas regionais para uso como biodiesel. Dessa forma, cada região poderá explorar economicamente uma fonte diferente de matéria-prima sustentável para o fornecimento de óleo ao programa. Isso contribui para o desenvolvimento e sustentabilidade do agronegócio regional. 
      O aumento do percentual de 3% para 5% de biodiesel no diesel desde janeiro de 2010 gerou uma grande demanda por óleo. Assim, o cultivo da mamona poderá avançar para regiões não tradicionais de cultivo, porém mais tecnificada.
      A mamoneira tem sido cultivada em condições de sequeiro, sendo o estado da Bahia o maior produtor nacional, concentrando-se a produção nos municípios que compõem a microrregião de Irecê que são responsáveis por aproximadamente 80% de toda a produção brasileira (Fonte: IBGE). O sistema de cultivo empregado pelos pequenos produtores, principalmente do Nordeste, envolve geralmente consorciação com culturas alimentares como o milho e feijão, dentre outras.
      A cultura da mamona é uma boa alternativa para o semiárido baiano por apresentar boa adaptação às condições de clima e de solo. Essa cultura assume um papel socioeconômico relevante em toda microrregião de Irecê, BA, que é caracterizada por uma agricultura familiar. Assegura uma contínua fonte de renda, principalmente, no segundo semestre, e fixa o homem no campo no período de escassez de chuvas. A microrregião de Irecê reúne condições satisfatórias de clima e de solo para o cultivo sustentável da mamona em regime de sequeiro e em condições de irrigação. Essa região, além das condições edafoclimáticas satisfatórias ao desenvolvimento dessa oleaginosa, apresenta também uma cadeia de comercialização pronta para escoamento de toda a produção, e agricultores tradicionais em seu cultivo. 
      Dada à importância e a tradição dessa cultura para a região Nordeste faz-se necessário a intensificação de ações de difusão de tecnologias, tanto para a divulgação de cultivares mais adaptadas e produtivas como para as práticas de manejo recomendado pela pesquisa. A adoção de novas práticas culturais no cultivo da mamoneira no semiárido implicará em ganhos significativos na produção e um incremento na renda dos agricultores familiares.

      segunda-feira, 25 de abril de 2011

      De volta ao trabalho

      Como é difícil retornar a rotina depois de um feriado longo e maravilhoso!!!Mas como seria a vida sem trabalho? Seríamos desocupados 24h? Ou a vida seria um paraíso? É uma resposta difícil. O trabalho dá dignidade ao homem ao mesmo tempo que 'escraviza". Vamos deixar isso pra lá e falar de pesquisa agrícola, do andamento de nossos experimentos.
      Hoje não fui ao campo avaliar as plantinhas, fiquei no escritório resolvendo questões burocráticas. Uma delas é procurar empresas que prestem serviços rurais para licitá-las. Atualmente no Brasil a mão de obra está cada vez mais cara e mais rara. Aliada a isso, as empresas públicas não podem fazer contratações de operários rurais diretamente. Tudo tem que ser feito através de pregões. O problema é que esse tipo de empresa que presta esse serviço é raro. Então, temos que identificar essas empresas e convidá-las a participar das licitações.
      No cultivo da mamoneira, o custo de produção é variável e depende do manejo utilizado. Ao visitarmos a maior região produtora de mamona no Brasil, constatamos diferentes tipos de manejo, o que dificulta o cálculo com exatidão de seu custo de produção. Para tentar calcular o custo final da mamoneira é preciso avaliar diversos componentes isoladamente como: a tecnologia de plantio (mecanizado, matraca ou manual) e de capinas (manual, tratorizada, tração animal,  mista ou com uso de herbicidas). Existem ainda diversas outras variáveis envolvidas.
      Em nossos ensaios de pesquisa tudo é feito manualmente, isso encarece mais ainda e precisamos de muita mão-de-obra, principalmente nos plantios, nas capinas e nas colheitas. A capina é um dos principais custos de produção da mamona. Pode ser feito com a enxada, com  o auxílio de cultivadores a tração animal ou tratorizado e misto. O controle das ervas daninhas com o uso de herbicidas ainda é raro. Apesar de que já exista herbicida específico para a mamoneira, porém alguns não são registrados, então não podemos fazer uso. Essa operação é repetida tantas vezes sejam necessárias, no geral, duas ou três vezes é o suficiente.

      Quantidade de pessoas para capinar um hectare:
      - capinas a enxada: 12 a 16 dia.homem/ha
      - capina com cultivador a tração animal: 2 dia.homem.animal/ha + 5 dia.homem/ha para retoques a enxada
      - capina com cultivador tratorizado: 2 hora.máquina/ha + 5 dia.homem/ha para retoques a enxada
      O custo com a colheita é influenciado pela produção da planta e pela cultivar. Cultivares semi-indeiscentes o custo é maior em virtude de se fazer essa operação várias vezes. As cultivares indeiscentes têm um custo menor de colheita, seja manual ou mecanizada, por permitir uma  ou duas coleta durante todo o ciclo.
      Quantidade de pessoas para colheita:
      - colheita manual: 5 a 15 dia.homem/ha


      A Mamoneira

      Na postagem anterior falei de trabalho com a mamoneira e coloquei duas fotografias. Pois bem, nas próximas postagens abordarei mais sobre o cultivo dessa planta, suas características e usos.
      A mamoneira cujo nome científico é Ricinus communis L., conhecemos como mamona, mas ela recebe vários nomes como Carrapateira, Ricino, Palma de Cristo, Castor bean, Tártago, etc. Esse nomes são de acordo com a região, por ex.: no Nordeste do Brasil é conhecida como mamona ou carrapateira; na África é abelmeluco; nos Estados Unidos é castor bean;  nos países de língua espanhola é chamada de ricino, higuerilla, higuereta e tártago.
      Os portugueses foram quem trouxeram para o Brasil, cuja finalidade era utilizar seu óleo para a iluminação e também como lubrificação dos eixos de carroças. Chegando aqui encontrou condições climáticas satisfatórias ao se desenvolvimento, assim alastrou-se por todo o Brasil, podendo ser encontrada de Norte a Sul do País. Hoje é tão comum que é capaz de você posuir uma planta dessa em seu quintal.
      Atualmente, essa oleaginosa apresenta importância econômica e social, principalmente para o Nordeste Brasileiro, sendo uma alternativa econômica para o semiárido brasileiro, por apresentar resistência a seca e facilidade no manejo.
      O produto principal é o óleo. Esse óleo é usado na medicina popular como purgativo, além do largo emprego na industria química por ser o único óleo na natureza que  possui uma hidroxila (OH) ligada na cadeia de carbono. Não existe outro óleo vegetal produzido comercialmente com esta propriedade. Isto lhe confere uma viscosidade alta e solubilidade em álcool a baixa temperatura. Atualmente com o advento do biodiesel o Governo Federal está incentivando o cultivo dessa espécie no semiárido, principalmente para os agricultores familiares, gerando renda para os produtores e matéria prima para o biodisel.

      O trabalho

      Bem amigos, não sou aquele cientísta do qual falei na primeira postagem e nem tenho função de pesquisador, apesar de ter formação para isso. Mas, ao prestar concurso na época, a vaga que eu poderia concorrer seria a de gerenciamento de campos experimentais. Para quem não sabe o que é um campo experimental, o próprio nome já dá uma idéia: são pesquisas/experimentos realizados em campo.  Pois bem, campos experimentais são os locais ou fazendas onde são desenvolvidas as pesquisas de campo.
      Hoje trabalho em um desses campos e sou responsável pelo gerenciamento e condução das pesquisas científicas, sobretudo a de melhoramento genético da mamoneira para o semiárido. Dou suporte aos pesquisadores em suas pesquisas, implantando, conduzindo e fazendo a tomada de dados, além do gerenciamento financeiro. Como minha equipe é bem reduzida, composta apenas de  dois assistentes para o campo, eu preciso me virar e fazer de tudo, das questões burocráticas às tomadas de dados em campo, além de publicar artigos. Também faço a parte de transferência de tecnologia, uma área bem interessante porque é através da transferência de tecnologia que os usuários finais (no meu caso agricultores) tem conhecimento das tecnologias geradas pelos pesquisadores. Trabalhar em um campo experimental é muito bom, imagine só na tranquilidade e no contato direto com a natureza, onde você trabalha ao som do canto dos pássaros, é a vida do interior. Por outro lado, você fica privado das coisas da cidade grande como os shoppings, cinemas, praias, etc.. Essa coisas boas ficam a 500km de onde estou, mas tudo bem, são apenas 8h de bus, já estou acostumado.

      Abaixo deixo fotografias de experimentos de campo com a mamoneira.


      Realizando leitura das variáveis

      Experimentar é testar uma hipótese. E toda pesquisa objetiva o teste de uma hipótese. Para isso é necessário que o pesquisador formule a hipótese de sua pesquisa e defina o modelo de delineamento para testá-la. Tudo isso é pré-definido porque antes de começar a testar sua hipótese, ele deve escrever um projeto e submeter aos órgãos financiadores. Pesquisar algo tem um custo e esse custo é elevado, mas gera conhecimento seja qual for o resultado.
      Pois bem, depois do projeto aprovado é hora de executá-lo, em nosso caso, instalar o experimento em campo, acompanhar e medir as variáveis. Mas, para comprovar nossa hipótese utilizamos a estatística. Então, a instalação do ensaio obedece a um modelo estatístico. O modelo mais utilizado em pesquisa agrícola em campo é o delineamento em blocos ao acaso ou blocos casualizados. Esse modelo é composto por repetição, casualização e controle local. O controle local é o arranjo dos tratamentos e visa a atenuar os problemas como a heterogeneidade do terreno.
      Nossa pesquisa já está instalada em campo e estamos acompanhando. Nosso trabalho é medir as variáveis para testar nossa hipótese. Na mamoneira medimos diversas características: germinação, floração, stand inicial e final, diâmetro do caule, altura do 1º racemo, altura da planta, número de racemos, tamanho dos racemos, número de cápsulas por racemos, peso de 100 sementes, produção, etc. essas são as principais.
      Começamos a coleta de dados de altura do 1º racemo, altura da planta e diâmetro do caule. A medida da altura é realizada com auxílio de uma régua desde o solo até insersão do 1º racemo (Altura do 1º racemo) e até a parte mais alta da planta (Altura da planta). O diâmetro caulinar é feito com auxílio de um paquímetro digital na parte mediana entre o solo e o 1º racemo.

      Iniciando Blog

      No início é tudo novo. Então criei esse blog e agora tenho que começar a escrever alguma coisa, mas como estou começando, ainda preciso aprender como tudo funciona.

      O objetivo desse blog é escrever um pouco da rotina de um pesquisador. Para quem nunca ouviu falar de um pesquisador e não sabe o que ele faz, saiba que ele é quem gera tecnologias e desenvolve o mundo em todas as áreas do conhecimento, assim, ele faz ciência. Tudo que vc come, veste e utiliza passa antes pelas mãos de um pesquisador. Então, faço sempre uma comparação: pesquisador de hj é aquele cientista "maluco" de outros tempos...como costumávamos ver na tv "figuras" desse tipo,  mas esses cientistas "malucos" muito contribuiram para o mundo de hj. Um que todos conhecem é Albert Einstein "http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein"

      Então, o trabalho de um pesquisador é pesquisar; e pesquisar significa um processo sistemático de construção do conhecimento que tem como objetivo gerar novos conhecimentos e tecnologias para a sociedade.



      Esse é apenas um introdutório de um blogueiro iniciante e inexperiente. Até a próxima.