Na Pesquisa Agrícola

Postagens sobre a pesquisa e o cultivo da mamoneira no semiárido.
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Realizando leitura das variáveis

Experimentar é testar uma hipótese. E toda pesquisa objetiva o teste de uma hipótese. Para isso é necessário que o pesquisador formule a hipótese de sua pesquisa e defina o modelo de delineamento para testá-la. Tudo isso é pré-definido porque antes de começar a testar sua hipótese, ele deve escrever um projeto e submeter aos órgãos financiadores. Pesquisar algo tem um custo e esse custo é elevado, mas gera conhecimento seja qual for o resultado.
Pois bem, depois do projeto aprovado é hora de executá-lo, em nosso caso, instalar o experimento em campo, acompanhar e medir as variáveis. Mas, para comprovar nossa hipótese utilizamos a estatística. Então, a instalação do ensaio obedece a um modelo estatístico. O modelo mais utilizado em pesquisa agrícola em campo é o delineamento em blocos ao acaso ou blocos casualizados. Esse modelo é composto por repetição, casualização e controle local. O controle local é o arranjo dos tratamentos e visa a atenuar os problemas como a heterogeneidade do terreno.
Nossa pesquisa já está instalada em campo e estamos acompanhando. Nosso trabalho é medir as variáveis para testar nossa hipótese. Na mamoneira medimos diversas características: germinação, floração, stand inicial e final, diâmetro do caule, altura do 1º racemo, altura da planta, número de racemos, tamanho dos racemos, número de cápsulas por racemos, peso de 100 sementes, produção, etc. essas são as principais.
Começamos a coleta de dados de altura do 1º racemo, altura da planta e diâmetro do caule. A medida da altura é realizada com auxílio de uma régua desde o solo até insersão do 1º racemo (Altura do 1º racemo) e até a parte mais alta da planta (Altura da planta). O diâmetro caulinar é feito com auxílio de um paquímetro digital na parte mediana entre o solo e o 1º racemo.

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