Na postagem anterior falei de trabalho com a mamoneira e coloquei duas fotografias. Pois bem, nas próximas postagens abordarei mais sobre o cultivo dessa planta, suas características e usos.
A mamoneira cujo nome científico é Ricinus communis L., conhecemos como mamona, mas ela recebe vários nomes como Carrapateira, Ricino, Palma de Cristo, Castor bean, Tártago, etc. Esse nomes são de acordo com a região, por ex.: no Nordeste do Brasil é conhecida como mamona ou carrapateira; na África é abelmeluco; nos Estados Unidos é castor bean; nos países de língua espanhola é chamada de ricino, higuerilla, higuereta e tártago.
Os portugueses foram quem trouxeram para o Brasil, cuja finalidade era utilizar seu óleo para a iluminação e também como lubrificação dos eixos de carroças. Chegando aqui encontrou condições climáticas satisfatórias ao se desenvolvimento, assim alastrou-se por todo o Brasil, podendo ser encontrada de Norte a Sul do País. Hoje é tão comum que é capaz de você posuir uma planta dessa em seu quintal.
O produto principal é o óleo. Esse óleo é usado na medicina popular como purgativo, além do largo emprego na industria química por ser o único óleo na natureza que possui uma hidroxila (OH) ligada na cadeia de carbono. Não existe outro óleo vegetal produzido comercialmente com esta propriedade. Isto lhe confere uma viscosidade alta e solubilidade em álcool a baixa temperatura. Atualmente com o advento do biodiesel o Governo Federal está incentivando o cultivo dessa espécie no semiárido, principalmente para os agricultores familiares, gerando renda para os produtores e matéria prima para o biodisel.
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