Caros amigos, vejo que tenho alguns leitores que ficam apenas visitando e lendo anonimamente. Gostaria de dizer que criei esse blog para levar informações sobre a pesquisa de mamona até vocês, para interagirmos, para trocarmos informações sobre o cultivo da mamoneira no semiárido. Assim, solicito que seja nosso seguidor, que faça comentários sobre as postagens e que participe com sua experiência dando sua contribuição sobre o cultivo sustentável da mamoneira no Nordeste brasileiro.
E a pesquisa como está? É verdade, esses dias têm sido corridos com reuniões, visitas técnicas, atendimentos ao público no escritório, visitas a povoados para selecionar áreas para implantação de Unidades Demonstrativas etc. Assim, os trabalhos das pesquisas ficaram com meus colegas de campo e estagiários. Porém, próxima semana irei fazer uma avaliação de todos os ensaios planta a planta. Vamos fazer seleção de plantas para avançar as gerações.
Nessa semana, os colegas estão realizando a coleta de dados, ou seja, fazendo as medições da variáveis. Não é um trabalho braçal, mas também não intelectual. Porém, é um trabalho onde o braçal se une ao intelectual. Braçal porque se tem que andar com um instrumento, por exemplo: uma régua, para fazer as medições: altura da planta, altura do primeiro racemo, tamanho dos racemos, etc. Intelectual porque é preciso bastante cuidado nessas tomadas de dados para não fazer anotações erradas e trocar as informações das parcelas. Então, essa tomada de dados é realizada com no mínimo duas pessoas, uma para ir anotando as informações e prestando atenção quando da mudança de parcela e outro apenas para conduzir o instrumento de medição e realizar a leitura.
É uma fase demorada, cansativa e repetitiva. Em cada parcela avaliamos cinco plantas. Então, todas as leituras referentes àquela parcela são realizadas nessas cinco plantas. Agora imagine um ensaio com 80 parcelas, temos então 400 plantas e em cada planta feita a leitura de 10 características. Isso é apenas um de nossos experimentos de um total de 20. Ria não, porque o negócio é sério. É pesquisa agrícola.
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